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”Precisamos fazer da equidade uma prática diária, no Brasil e no mundo”, afirma Pedro Campos

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Na sede das Nações Unidas, em Genebra, o parlamentar participou do Dia Mundial da Síndrome de Down

GENEBRA – O deputado federal, Pedro Campos, esteve, hoje (21), na sede das Nações Unidas, representando parlamento brasileiro, em reunião que marcou as celebrações pelo Dia Mundial da Síndrome de Down.

“Para além do exercício do cargo, eu chego à sede da ONU como irmão de Miguel. O convívio com as diferenças nos engrandece. Os desafios nos fortalecem e nos dão a sensibilidade. Sensibilidade essa que transborda para as lutas de todas as pessoas com Síndrome de Down”, pontuou.

O Dia Mundial da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, é um dia de conscientização global que foi instituído pelas Nações Unidas desde 2012. A data visa fortalecer a luta por equidade, pela garantia de direitos, pela inclusão e pelo bem-estar das pessoas com síndrome de Down.

Em sua fala, o parlamentar ressaltou o caráter coletivo do seu mandato como um instrumento de luta das PCDs, visando a efetividade de políticas públicas que tornem a autonomia, no maior grau possível, uma realidade. “Como deputado federal, ao lado do governo Lula e, principalmente, ao lado das pessoas com Síndrome de Down, lutaremos pela inclusão. A equidade é o parâmetro para concretizar essa igualdade plena que tanto buscamos”, afirmou.

Segundo o IBGE, no Brasil, mais de 45 milhões de brasileiros são classificados como pessoas com deficiência e, do total de pessoas declaradas com algum tipo de deficiência, 5,5% afirmam ter deficiência intelectual. Na educação, 87% das crianças com deficiência frequentam a escola. O percentual de matrículas de alunos incluídos em classe comum vem aumentando. Entre 2008 e 2018 o percentual saltou de 54% para 92%.

Durante o evento, Pedro pontuou sobre a importância de garantir, em lei, a efetividade de ações inclusivas. “Já existe a lei de cotas nas empresas privadas e serviço público para inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Como uma forma de incentivar a contratação de pessoas com deficiência intelectual, está tramitando no Congresso o projeto do emprego Apoiado. Essa iniciativa é importante para inclusão deste grupo que, em 2020, representou apenas 10% de ocupação dos empregos preenchidos por pessoas com deficiência”, ponderou.

Os desafios são muitos para concretização de um mundo mais inclusivo. “Sonho com o dia em que todas as crianças com Síndrome de Down possam ter acesso àquilo que conseguimos oferecer a Miguel. Sabemos que muito precisa ser feito e muitos temos a melhorar enquanto poder público e sociedade para chegar até lá”, ponderou.

ONU – Este ano, a rede Down Syndrome International está fazendo campanha pelo direito à capacidade legal, tomada de decisão apoiada e comunicação fácil de entender. A capacidade jurídica significa que a lei reconhece a PCD como uma pessoa com direitos. Isso significa que todos podem tomar decisões sobre coisas importantes em suas vidas. A capacidade legal é necessária para outros direitos, tais como: o direito de escolher onde e com quem você mora, de tomar decisões sobre sua saúde, de casar e constituir família, de controlar seu próprio dinheiro e propriedade. Mas muitas pessoas com síndrome de Down em todo o mundo não têm capacidade legal. Arranjos legais como tutela impedem as pessoas de tomarem suas próprias decisões ou as pessoas não têm apoio adequado para tomar decisões por si mesmas. As pessoas com síndrome de Down podem tomar decisões sobre suas vidas com apoio adequado. As salvaguardas para evitar abusos são proporcionais, limitadas no tempo e sujeitas a revisão regular.

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Brasil

Câmara aprova projeto de lei que incentiva a inclusão de pessoas com TEA no mercado de trabalho

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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5813/2023, de autoria da deputada federal Iza Arruda (MDB/PE), que estabelece diretrizes para facilitar a contratação de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) como empregados, aprendizes ou estagiários. O objetivo é promover sua inclusão no mercado de trabalho e garantir a adaptação às suas necessidades específicas.

O texto aprovado define que os estágios devem proporcionar oportunidades de formação e treinamento prático, com supervisão de profissionais especializados. Embora essas oportunidades não estabeleçam um vínculo empregatício direto, são consideradas compromissos formais que podem evoluir para contratos especiais de aprendizagem, com condições e benefícios claramente definidos.

A deputada Iza Arruda destacou a importância de criar oportunidades profissionais que reconheçam as características e habilidades das pessoas com TEA. “Com a aprovação desta lei, que agora segue para o Senado, estamos reforçando o compromisso da Câmara em assegurar a educação e a profissionalização de pessoas com deficiência. Ao mantermos um cadastro específico para candidatos com TEA no Sistema Nacional do Emprego (Sine), facilitamos a intermediação de vagas de emprego e aprendizagem. Esta é a inclusão na prática,” declarou a parlamentar.

Por Rhaldney Santos

           

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Brasil

Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 47 milhões

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Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.722 da Mega Sena, sorteadas nesta quinta-feira (9) à noite, no Espaço da Sorte, em São Paulo. O prêmio para o próximo concurso, no sábado (11), será de R$ 47 milhões.

As dezenas sorteadas foram 19 – 23 – 25 – 36 – 44 – 46.

A quina teve 72 apostas vencedoras, e cada uma vai receber R$ 43.867,37. Os 5.080 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 888,20.

Por JC

           

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Brasil

Mãe depois dos 40: cresce número de mulheres que têm filho mais tarde

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Mesmo com muitos mitos, verdades e inseguranças, o número de mulheres que se tornam mães depois dos 40 anos vem crescendo. Segundo o Painel de Monitoramento de Nascidos Vivos do Ministério da Saúde, o Brasil atingiu a marca de 106.534 nascimentos de filhos de mães com 40 anos ou mais em 2022, quase o dobro (78,05%) em comparação com o início do século (59.833 em 2001).

Minas Gerais também segue a tendência do país. Em 2022, houve 10.980 partos de mães com 40 anos ou mais, enquanto em 2001 foram 6.133, um salto de 79,03%. O crescimento ocorre na contramão das demais faixas etárias, em que tem diminuído o número de nascimentos – a maior queda de 2001 para 2022 foi entre garotas de 14 a 19 anos(-56,77%), seguida pelo grupo de 20 a 24 anos (-36,62%).

“Há uma mudança cultural da sociedade. Antigamente era natural sair da escola ou faculdade e já constituir família, as mulheres idealizavam o perfil do marido e a maternidade. Hoje em dia ninguém faz isso. A mulher tem objetivos em relação a ela mesma: ‘Eu vou me formar, morar em outro lugar, estudar outra língua’. A mulher tem uma vida para cumprir, independentemente de ser mãe”, explicou Rita Amaral, médica ginecologista especialista em gravidez de risco.

A psicóloga Renata Koldewijn, mineira de BH, entrou recentemente para essa estatística. Aos 45 anos, ela deu luz à Lua, que está com apenas 5 meses. “Foi uma gravidez superplanejada. Eu não sonhava em ser mãe cedo, priorizei o aspecto profissional e não tinha um parceiro que compartilhava dos mesmos valores de vida antes dos 40. Quando encontrei a pessoa que hoje é meu marido, exatamente aos 40 anos, é que decidimos ter filho”, contou.

Por O Tempo

           

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