Política
Doria escala Meirelles para equipe econômica e sinaliza Moro como prioridade em negociações
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Eleito pré-candidato do PSDB à Presidência em 2022, o governador João Doria (PSDB) sinalizou que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos) deve ser prioridade nas suas conversas para construção de uma candidatura única de centro para as eleições do ano que vem.
Em entrevista coletiva na sede do diretório estadual do partido nesta segunda, Doria também anunciou o nome do ex-ministro e atual Secretário da Fazenda e Planejamento de São Paulo, Henrique Meirelles, como integrante de sua equipe econômica de campanha. Filiado ao PSD, que anunciou a pré-candidatura de Rodrigo Pacheco à Presidência, Meirelles não descarta concorrer ao Senado.
O tucano venceu as prévias do partido com 53,99% dos votos, contra 44,66% do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e 1,35% do ex-senador e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgilio. A votação foi concluída no sábado após adiamento de uma semana por pane técnica e suspeitas de ataque hacker.
Assim que voltar de uma viagem aos Estados Unidos nesta semana, o governador já tem encontro marcado com o ex-juiz e com a presidente do Podemos, deputada Renata Abreu. Segundo Doria, Moro tem “protagonismo” na frente “democrática, liberal e social” que será colocada como alternativa às candidaturas do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Lula, ambos nas duas primeiras colocações das últimas pesquisas.
Sobre uma possível composição com Moro, onde poderia abrir mão de ser o cabeça de chapa, o tucano disse que “ainda é cedo” e há um longo período para sedimentar a decisão, mas ressaltou que mantém um bom diálogo com o ex-juiz antes mesmo de sua entrada no governo Bolsonaro. No Podemos, a candidatura de Moro a presidente é tratada como certa neste momento.
Até o final da próxima semana, o governador pretende anunciar todos os integrantes de sua equipe econômica de campanha. Ao todo, serão seis pessoas, sendo três mulheres. O único confirmado por ele na coletiva foi Meirelles.
“Não teremos posto Ipiranga. Todos os seis serão protagonistas e vão deliberar a construção de um programa econômico do Brasil”, disse o governador, que quer compartilhar ideias para o país com outras campanhas. Ele estava acompanhado de nomes como o vice-governador Rodrigo Garcia, o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi, e o coordenador das prévias, Wilson Pedrosa.
O tucano ainda negou ter convidado Leite para ser coordenador de sua campanha. No entanto, afirmou que o gaúcho terá “papel de protagonismo” na campanha do PSDB ao Planalto. Eleito nas prévias do partido: Doria busca outros nomes da terceira via, após ser oficializado candidato do PSDB
Doria, que aparece com 3% na última pesquisa do Ipec, minimizou sua má colocação na corrida eleitoral e alta rejeição em São Paulo, argumentando que o mesmo ocorreu me sua campanha ao governo, em 2018. Ele espera crescer nas pesquisas com “muito trabalho” e rodando todo o Brasil a partir de janeiro de 2022.
Fonte: Folha PE
Política
Possível disputa entre João e Raquel deixa apoio do PT incerto para 2026 e divide posição de filiados
Enquanto a nível nacional o presidente Lula (PT) já fala abertamente sobre as eleições de 2026, o PT em Pernambuco dá sinais de indecisão quanto às definições de apoio para eventuais candidaturas ao Governo do Estado, que deverá contar com um embate entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), mas ainda sem nomes postos publicamente.
As últimas semanas foram acompanhadas de declarações de diversos quadros do PT sobre o posicionamento do partido em Pernambuco, que vão desde um aceno à Raquel Lyra, que inclui até uma sugestão de candidatura da governadora pelo PT, até uma manutenção da legenda dentro da Frente Popular, liderada por João Campos.
Ala do PT defende que partido deixe oposição à Raquel Lyra
Em meio às primeiras discussões sobre 2026, alguns quadros do PT tem se posicionado em favor de que o partido deixe a oposição à Raquel Lyra. A movimentação parte da bancada petista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), liderada pelo ex-prefeito do Recife João Paulo.
De acordo com João Paulo, o PT já não se encontra em posição prática de oposição à governadora, não restando razão para uma manutenção da posição estabelecida para a bancada.
“Há uma tendência do PT mudar a posição, sair da oposição, que não está fazendo, nem o governo Lula, nem os ministros, nem os dois senadores, nem o deputado federal, e muito menos a bancada estadual. Aquela decisão de oposição foi em uma conjuntura, terminada a eleição, que foi bastante acirrada. O próprio ministro Rui Costa já disse que ela era da base, então no mínimo, o partido deveria rever a condição de oposição”, disse, em entrevista ao JC.
A posição de João Paulo também é compartilhada por Doriel Barros, presidente estadual do PT e também parlamentar pelo partido na Alepe. Em entrevista ao JC, Doriel afirmou que a posição inicial de oposição, estabelecida pelo PT, já não reflete a relação atual entre a governadora e o governo federal.
“A governadora tem se colocado muito como uma parceira da implementação do governo Lula aqui em Pernambuco, então é um contexto de uma decisão que nós tomamos em um ambiente que não reflete hoje aquilo que se imaginava que iria acontecer no momento que se tomou a decisão”, afirmou.
João Paulo, em entrevista à Rádio Folha, no início do mês, chegou a sugerir uma candidatura da governadora Raquel Lyra pelo PT.
“Nesse sentido não há nenhum compromisso do partido com candidatura. Até porque a governadora pode ser, dependendo da conjuntura, a candidata do PT. Ela pode estar na base do PT. São questões que nós vamos ter condição de tratar em 2026”, disse.
Fonte: JC
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Política
Lula critica fala de Zema sobre dívida dos Estados: para dizer obrigado, é preciso ter grandeza
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e disse que o gestor estadual fez uma declaração “profunda e desnecessária” sobre o programa de renegociação de dívidas dos Estados. Na avaliação do petista, Zema deveria lhe dar um prêmio pelo acordo. Na fala, ele citou que a palavra “obrigado” é simples, mas para dizê-la, é preciso ter grandeza.
“Esse acordo das dívidas de Minas Gerais, dos Estados como um todo, o governador de Minas Gerais deveria vir aqui me trazer um prêmio. Um troféu do primeiro presidente da República que ele tem conhecimento que nunca vetou absolutamente nada de nenhum governador de nenhum prefeito por ser contra ou por ser oposição”, afirmou Lula, em evento para a assinatura do contrato de concessão da BR-381/MG nesta quarta-feira, 22, no Palácio do Planalto. O governador foi convidado para participar do evento, mas não compareceu.
“Ele, Zema, fez uma crítica profunda e desnecessária”, completou o presidente.
Lula, porém, disse que não irá revelar esses comentários porque “o papel do presidente da República num ato como este não é falar mal de ninguém”.
Na esteira dos comentários sobre o acordo de renegociação das dívidas dos Estados, Lula disse que empresários também resistem em agradecer ao governo federal pelos investimentos feitos. “A palavra ‘obrigado’ é tão simples, mas para falar ‘obrigado’ é preciso ter grandeza. As pessoas têm que ter grandeza, têm que ter caráter, humildade, para agradecer uma coisa que é feita”, comentou.
Pedágio
O governo federal formalizou nesta quarta a assinatura do contrato de concessão da BR-381/MG. A rodovia será administrada pela Concessionária Nova 381, do grupo 4UM Investimentos, com previsão de investimento de R$ 10 bilhões em 30 anos de concessão, já considerando aportes amortizados no longo prazo (Capex) e despesas operacionais (Opex).
Lula afirmou que o objetivo do governo é baratear o preço do pedágio para as pessoas mais pobres, sem deixar de priorizar a qualidade das estradas.
O presidente disse que “não tem sentido a gente dizer que está fazendo investimento e depois, a gente faz outorga, o cara paga uma fortuna para adquirir a estrada e depois, quem vai pagar é o povo, que tem que andar pela estrada”.
“Quando a gente quer fazer parceria com os empresários, a gente quer fazer uma estrada, a gente quer fazer o melhor possível, mas o empresário precisa ganhar, senão ele não faz o investimento. E é preciso que a gente estabeleça essa regra, e essas regras foram estabelecidas com uma coisa extraordinária”, completou Lula.
Foto Getty
Por Estadão
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Política
Flávio se diz ‘estarrecido’ com algumas lideranças ‘surgidas da costela’ de Bolsonaro
Em uma publicação de tom elogioso à trajetória política do pai, Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) mandou indiretas a aliados políticos, na mesma semana em que ocorrem desentendimentos dentro do partido dos dois, o PL.
Sem citar nenhum episódio específico, o senador disse ficar “estarrecido” quando vê lideranças políticas, segundo ele, surgidas “da própria costela” do pai, não seguirem a orientação do ex-presidente. A publicação foi feita em seu perfil no X (antigo Twitter) no início da tarde desta quarta-feira, 22.
Flávio Bolsonaro ainda qualificou tais atuações como “falta de consideração” e “ignorância de como funciona o jogo do poder no Brasil”.
Nesta segunda-feira, 20, Bolsonaro deu uma “bronca” em seu ex-ministro da Ciência e Tecnologia, hoje senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), que se lançou como candidato para disputar a presidência do Senado sem o aval do partido.
Chamando a postura do correligionário de “lamentável”, Bolsonaro disse na ocasião que se o partido “embarcar na candidatura” do senador, acabará ficando sem comissões. A sigla bolsonarista apoia a eleição do senador Davi Alcolumbre (União-AP), acordo estratégico para o PL ganhar espaço e projetos caros ao ex-presidente ganharem fôlego na Casa.
Nesta quarta-feira, 22, em entrevista ao Uol, Marcos Pontes reafirmou que concorrerá ao cargo, que será decidido dia 1º de fevereiro, e disse que “amigo é assim mesmo: às vezes concorda, às vezes não”.
‘Direita limpinha’
Flávio também faz referência a quem coloca o pai como “carta fora do baralho”, e afirmou que “Deus dará uma segunda chance a Bolsonaro para governar o Brasil”. Inelegível até 2030, o ex-presidente também fez, horas antes, críticas a iniciativa de candidatos com “pouca idade”, que se dizem “terceira via” e representariam uma “direita limpinha” para as eleições de 2026.
Em entrevista ao canal AuriVerde Brasil no YouTube, Bolsonaro afirmou que candidatos “com pouca idade” e que se dizem uma “terceira via” não resolverão os problemas do País. Ele segue inelegível até 2030.
As declarações ocorreram um dia depois de o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) se encontrarem em Washington, nos Estados Unidos, para onde viajaram para acompanhar a posse do presidente americano Donald Trump. Bolsonaro não viajou por ter o pedido de devolução de seu passaporte negado pela Justiça.
No encontro, o ex-coach se referiu a Nikolas como “presidente do Brasil em 2034?, fazendo referência ao ano eleitoral que o mineiro de 28 anos, em teoria, poderá concorrer à Presidência. Além do próprio Marçal que se diz um possível candidato, o nome do cantor Gusttavo Lima também foi lançado como uma possibilidade para representar a direita. O sertanejo afirmou no início do mês que considera a possibilidade, se colocando como um candidato nem de direita nem de esquerda.
‘Canoa velha’
Durante a entrevista, Bolsonaro se comparou a “uma canoa velha para atravessar o rio cheio de piranhas” e afirmou que se não for ele quem estiver concorrendo em 2026, a eleição “não será democrática”.
“Não fica inventando ‘terceira via’, ‘direita limpinha’, fazer um gestinho para lá e para cá, com a sua inexperiência, com a sua, até, boa vontade, mas você não tem como enfrentar, hoje em dia, o sistema pelo povo.”
Ainda apontando possíveis candidatos da direita para concorrer em 2026, o ex-chefe do Executivo federal se conteve e disse que não queria “dar dicas” que identificassem a quem se referia. “Alguns de pouca idade já estão se lançando aí como candidatos, ‘eu vou resolver’, na base da lacração… Não quero falar aqui dicas de quem seriam essas pessoas.”
Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em três ocasiões, e duas sentenças seguem em vigor. Não há soma no tempo das condenações, portanto, pela lei, as penalidades impedem que o ex-presidente volte a concorrer a cargos eletivos até 2030.
Ao falar sobre a investigação da Polícia Federal que culminou em seu indiciamento por suspeita de golpe de Estado em 2022, o ex-presidente comparou uma suposta perseguição dos democratas aos republicanos nos Estados Unidos, com, no Brasil, a dinâmica entre o seu partido e o PT, afirmando que os petistas “trabalham há anos para aniquilar o PL”.
“É o maior partido de oposição a eles [PT]. Cuja maioria dos deputados, infelizmente não são todos – tem uma dúzia de oportunistas no PL, que eu espero que seja feito a limpa em 2026 -, que tem um compromisso com o futuro do País”, afirmou.
Foto Getty
Por Estadão
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